A virada de ano tinha tudo para ser uma festa bonita aqui na cidade de Mineiros e de fato foi. Porém, a paz não reinou absoluta. Os poucos policiais que estavam ali presentes tiveram que lidar com casos de agressão generalizada, rixa, desobediência, entre outros delitos.
De acordo com a versão da PolÃcia Militar (7ª CIPM), por volta das 3h, os policiais militares do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT), cabo Alexandre, soldados Jorge, Polizzel e Balbino, foram solicitados para atender uma ocorrência de agressão a uma mulher.
No centro da Praça da Bauhaus, Anderson Bezerra Macedo, de 21 anos, conhecido como 'Manobrinha', agredia uma mulher. No momento em que os policiais tentavam imobilizar o sujeito, eles foram atingidos por diversas garrafas lançadas de todas as direções.
Todos os policiais que ali estavam se mobilizaram para tentar cessar a violência e identificar os baderneiros e, mesmo com a presença de todo o policiamento no local, os agressores não se intimidaram e continuaram a arremessar garrafas e pedras contra os militares.
Com isso, os PMs tiveram que utilizar gás lacrimogênio e efetuar aproximadamente 18 disparos de munições de borracha. O revide policial ocorreu para que toda a guarnição não fosse encurralada.
A partir desse momento a multidão desaglomerou e os policiais puderam identificar e efetuar a prisão de seis pessoas envolvidas na violência. Entre eles o tal 'Manobrinha', que é natural de Coxim (MS), Fernando Silva Santos, de 21 anos, conhecido como 'Fernandinho', natural de Goiânia; Tiago Henrique da Silva Rodrigues, 22, natural de Guiratinga (MT); Lucas Rodrigues Alves, 23, natural de Mineiros; Antônio Rodrigues dos Santos, 19 anos, natural de Mineiros e um menor de idade, também de Mineiros.
Outros tantos correram e não puderam ser detidos.
Tiago Henrique, além de se um dos arremessadores de garrafas, também foi identificado como sendo o agressor do secretário de Cultura, o subtenente da reserva remunerada João Nogueira, conhecido por 'João da Harpa'.
Os envolvidos foram encaminhados ao plantão da PolÃcia Civil, na Agência Prisional de Mineiros, e estavam à disposição da autoridade competente.
Devido a confusão, a mulher que foi agredida não pôde ser identificada pelos policiais.